As
crianças são a natureza selvagem, são a vida, com tudo aquilo que ela é,
naquele pedaço de gente. São a coisa mais pura que existe.
Sempre
achei as crianças seres enigmáticos, mas tinha um pouco de "medo"
delas. Não tinha jeito para lidar, nunca sabia o que dizer, e não me sentia
confortável em interagir ou pegá-las ao colo. Mas sempre gostei de as
observar.
Hoje
percebo que a minha uneasiness ao pé de crianças tinha muito a
ver com a minha insegurança ao lidar com elas, pela falta de experiência (nunca
tive irmãos, nunca convivi muito com crianças de um modo geral), por não ter a
minha infância resolvida em bons termos (ainda não tenho), e também pelo medo
de julgamento dos adultos à volta, tema ao qual voltarei mais tarde neste post.
Isto mudou desde que fui mãe.
A
minha uneasiness ao pé de outras crianças foi diminuindo, de
repente passei a saber lidar melhor com elas, ainda que sempre com aquele
filtro do julgamento do que os adultos à minha volta achavam.
Algo
dentro de mim me faz querer pegar ao colo, encher de beijos e fazer caretas,
mas o que gosto mesmo muito é de simplesmente observá-las. Observar como se
movem, como brincam, como falam, dá-me realmente um quentinho no coração,
perceber como aquele pequeno mundo se desenrola. Olhar para aquele olhar tão
aborvente delas. Acho lindo!
Enche-me
de esperança. Ver crianças, ver aquela vida toda em potencial, é algo que acho
verdadeiramente mágico. Depois de ser mãe, equacionei seriamente começar a
trabalhar com algo relacionado com crianças. Não cheguei a avançar, pelos mais
variados motivos, mas ainda hoje tenho esse bichinho, e talvez tenha um projeto
pessoal em vista, que se avançar, voltarei a escrever sobre ele mais tarde.
O
desenvolvimento pessoal desde a infância
Percebo
que estou inserida numa geração de novos pais que tem acesso a
mais informação e que está mais consciente para o processo de desenvolvimento
pessoal, de um modo geral, e na forma como ela se aplica à educação daqueles
que serão os adultos de amanhã.
Estou
muito grata por isso! Sinto que estou a viver num "generational cycle
breaking" e ainda bem! Pois estou definitivamente pronta para
quebrar ciclos tóxicos que percebo que vieram de geração em geração.
E
não falo das questões pragmáticas do dia a dia, com toda a informação que
existe relativamente à alimentação, ao uso de ecrãs, às rotinas, ao sono,
etc... Até porque, nisso, sou super descomplicada e prática... É o que funciona
e pronto! (apesar de haver uma rotina bem estabelecida e de eu considerar isso
fundamental). E com o mínimo de culpa possível. Claro que não ponho a Lia a ver
desenhos animados o dia todo ou dar-lhe doces a todas as refeições, mas epa...
Não sou fundamentalista: se ficar meia hora a ver a Peppa ou não lhe fizer um
prato variado com todas as cores da roda dos alimentos... ou se se for deitar
às 21h30 em vez de 21h... Well, it's the simplest possible that works for the
family!
Agora,
o que eu considero realmente essencial, e é nisso que eu
mais invisto, é o desenvolvimento emocional da Lia. Talvez
este meu ímpeto seja da falta que eu sinto, hoje, de ter tido alguém que se
importasse com esta questão quando eu era criança, talvez venha desse lugar de
escassez e talvez isso me leve, por vezes, admito, ao exagero no pólo oposto, mas
em última análise, é algo que eu acredito que seja mesmo, mesmo, mesmo
muito importante. A base para uma vida boa, para relações boas, sobretudo a
relação que temos connosco próprios.
Para
começar, invisto muito na nossa conexão. Dizem que sou
"demasiado disponível", eu não acredito minimamente que existe
disponibilidade a mais para um filho. Depois, acho que o meu propósito
enquanto mãe é proporcionar-lhe as ferramentas para que ela viva a sua melhor
vida. O valor da liberdade é-me muito significativo e
quero passar-lhe isso. Muitas vezes lhe digo "podes ser o que
quiseres". Embora ainda seja cedo, vejo-me futuramente a fomentar
que ela use as asas que já tem, para voar até onde quiser, sabendo que terá
sempre o meu abraço, o meu colo para o qual voltar. Ensinar-lhe-ei,
também (de certa forma já o faço, adequando à idade - para isso, munindo-me da
informação prática necessária sobre como o fazer ou como abordar os assuntos),
a minha crença de que a felicidade é um caminho que se encontra quando
procuramos viver alinhados com a nossa essência. Eu não acho que me caiba a
mim fazê-la feliz e irei educá-la para que perceba isso mesmo: que a
felicidade dela só depende dela, que é um lugar interno e que ninguém, nem
mesmo os pais dela, o podem fazer por si, por mais presentes que estejam e
sejam.
No
fundo, eu não acho que vou criar uma super-humana, emocionalmente resistente a
tudo, nem tenho essa pretensão, mas quero com toda a certeza, e farei o melhor
para isso, dar-lhe as ferramentas necessárias para que percorra a
jornada da vida da forma que ela achar mais correta para ela, sabendo que do
meu lado terá sempre apoio, colo, abraço, validação, seja qual for a idade
dela.
Modelagem
& Conexão
A
conexão que estou a construir com ela, tem de partir de um lado de
conexão interna forte. E eu durante anos e anos a fio andei
completamente desconectada de mim mesma. Era sempre o que estava fora,
eram sempre os outros. A fase da minha caminhada em que me encontro agora é
bastante motivada por essa falta de conexão que eu sentia e que estou a
corrigir. Estar em alinhamento comigo mesma, conectada comigo mesma
e o tal agir pela intuição, no que toca à educação. Porque acredito
que tenho de modelar esta conexão para que ela também cresça a sentir a
importância disto, e também que apenas me consigo conectar a ela de forma
otimizada se tiver bem conectada e centrada comigo mesma.
De
uma forma geral, não é segredo nenhum que as crianças aprendem pela
imitação, pela modelagem do que vêem. Se lhe quero ensinar
os bons valores que considero essenciais para uma vida plena
(amor, liberdade, coragem, alinhamento, honestidade, alegria,
autoconhecimento, merecimento, evolução pessoal,...), tenho de lhe mostrar que
eu própria procuro ter isso presente na nossa vida. Se ela vir a própria mãe
como alguém que não se cansa, nunca, ao ir atrás do que lhe faz
sentido e sentir a cada momento, como alguém que busca e gosta
de viver uma vida intensa e com busca de significado, então eu tenho
de ser isso primeiro.
E,
não menos importante: para lhe dar um amor por inteiro, eu tenho de me manter
inteira por dentro, tenho de manter o meu copo cheio, e é isso que faço. Invisto muito em mim e no meu desenvolvimento, ou
auto-atualização, não só por mim, mas também por saber que isso me faz ser uma
mãe mais inteira para ela.
O
trauma faz parte da infância - há quem diga que é até necessário
Já
ouvi por aí uma "pseudoteoria" de que o trauma faz parte da infância,
e que por muito bons pais que tenhamos, vai sempre haver uma coisa ou outra que
irá despoletar uma espécie (ou mais) de ferida, que cabe à pessoa resolver ao
longo da vida, e que essa cura faz inerentemente parte do processo de
desenvolvimento pessoal.
Tenho mixed
feelings sobre isso. Por um lado, faz sentido - há quem diga que a
resolução de problemas ou a cura de traumas acaba por se tornar o próprio
propósito de vida, e que o ser humano, mesmo quando está "tudo bem",
tende a inventar problemas e issues para resolver porque essa
necessidade de ter desafios a superar faz parte da experiência humana.
Por
outro lado, esta ideia está muito assente naquela coisa de crescer
na dor. E isto é uma crença bastante enraízada na sociedade: crescemos
com a dor, prosperamos com o sacrifício, e tudo o que é fácil ou leve vale
menos. Dores de crescimento.
Mas,
porquê? Tenho andado a tentar desconstruir um bocado esta ideia: porque
é preciso um trauma para curar, para evoluirmos? Porque é que só o que resulta
de sacrifício e esforço, conta como mais válido? Porque é que é mais válido e
mais "bem visto" termos sofrido imenso antes de chegar a um sítio X,
um pouco como a Jornada do Herói? Quer isto dizer que alguém que não tenha
traumas, que não tenha questões por resolver ou que nunca tenha tido grandes
problemas na vida, não tem direito a sentir-se mal ou a querer evoluir just
for the sake of it? Será que a evolução só acontece, mesmo, na
dor? Se fizer o exercício de procurar argumentos lógicos e válidos e
inequívocos para esta "verdade", rapidamente descubro que não
existem. Então, é bastante questionável.
Enfim,
mas voltando ao tema, pressuponho que de uma forma ou outra é um dado
adquirido que eu irei traumatizar a Lia, mesmo inadvertidamente, porque
geracionalmente tendemos a ser uma versão melhorada dos nossos pais, ainda
assim perfeição é algo que não existe.
Perante
esses traumas, que eu ou algum familiar próximo lhe irá causar, ou que a
própria vida lhe irá causar -
ao deixar a inocência da infância e esse mundo mágico, imaginário e de fantasia
em que vivem - invisto, ao menos, em que ela tenha as melhores
ferramentas possíveis para lidar com tudo isso e serei sempre apoio à
navegação.
No
fundo, vejo magia e propósito em todo este processo de criar um ser humano de
raíz, com o melhor que sei, que aprendi (e que vou aprendendo, sempre algo novo
a cada fase) e a que tenho acesso, mas deixando
páginas em branco para que o mistério da vida se manifeste e revele nelas. Vejo
muita beleza em tudo isto.
Educar mais pela intuição / instinto,
menos com modelos pré-definidos
Ao
princípio, ter uma bebé no meu colo, um ser tão indefeso para cuidar, no meu
sentir, foi algo instintivo. A minha cabeça insistia em dizer
"mas tu não sabes nada". Porque já tinha passado toda uma vida
pré-maternidade e toda uma gravidez a ouvir frases feitas como "eles não
vêm com livros de instruções" e 1001 cursos de preparação para a
maternidade. E eu acreditava muito nessa voz e nessa cultura, e tipo ai
é, não existem livros de instruções? então vou procurar!
Entrei
num loop de overinformation, eram livros, blogues, fóruns, redes
sociais, era tudo muito virado para o externo sobre o que deveria ou
não fazer, como deveria agir, etc. Mas qualquer coisa em mim sabia
o que era o correto e eu ignorei vitoriosamente essa qualquer coisa.
Qualquer coisa em mim já sabia como cuidar dela e dar-lhe colo e mudar a fralda
(juro que foi só a primeira que pus ao contrário 😂), e eu sempre a ignorar essa
sabedoria tão interna e tão subtil e tão passível de a desprezarmos.
Aos
poucos e poucos, fui cedendo um pouco à minha mente a dizer "mas tu não
sabes nada" para, só hoje, 3 anos depois, pensar "na realidade isto é
tudo bastante intuitivo". Se pudesse voltar atrás, teria feito apenas uma
coisa de diferente: não tinha ido procurar tanta informação, nem nunca sequer
teria entrado em grupos de mães no Facebook. Teria 100% seguido mais a
minha intuição. Se o tivesse feito a 100% desde o início, teria tido
possivelmente os mesmos resultados, com bastante menos de culpa. Sim,
porque depois a informação a mais tem este side-effect: se não
fazes exatamente assim, lá vem a amiguinha culpa.
A
culpa por não ter parido de cócoras, "porque essa é a posição natural da
mulher", a culpa por não ter conseguido amamentar como queria, a culpa por
ter de a estimular o tempo todo que estava acordada (ainda por cima calhou com
o confinamento), a pressão para ela "aprender a adormecer sozinha", a
pressão porque a chucha entortava os dentes, a pressão porque logo no primeiro
verão "ai é verão, tens de aproveitar para tirar a fralda"... e tudo
isso... E, mais recentemente, a culpa por não agir assim ou assado perante as
birras. O que me apetece fazer perante uma birra é simplesmente pegar
nela ao colo e dar aqueles 30 segundos para ela se acalmar. E ela
acalma-se, sempre! Se é o único método que a acalma (colo),
porque é que é errado??!! É esse qualquer coisa dentro de mim que
diz que. Mas, lá está, sempre aquela voz do mas não deves, e olha que
fica mimada, e olha que não aprende limites. Essa voz não deixa de ser
as mesmas vozes dos outros. E aquele medo do julgamento alheio, de que falava
inicialmente, era muito isso: o que os outros adultos vão achar se eu
estrafegar esta criança e a mandar ao ar? O que vão achar se ela chorar e pegar
ao colo? Ainda hoje, se calha ser uma birra em público, fico com vergonha: o
que vão achar da minha reação? Amorosa demais? Não vêem a conversa que temos de
todo, a minha forma diplomática de repreender esses comportamentos, só vêem o
meu acolhimento na altura, e esse medo do que vão achar, ainda está muito em
mim. Dando um exemplo básico, se há uma birra porque queria continuar a brincar
e eu disse que era hora de terminar, o limite está em manter o "acabou a
hora da brincadeira", não em exigir que ela não se sinta pessimamente mal
com isso. Claro que vai sentir! Vou repreender o sentimento? nunca! Não
faz qualquer sentido! O limite em si está lá à mesma, e o carinho também.
Esta
constante contradição entre fazer o que sinto que é para fazer, porque tenho um
instinto maternal, e ir contra o que sinto que devo fazer no momento porque
[influências externas]. Este constante jogo, dança, tem sido um desafio
na minha maternidade, sendo que me aproximo cada vez mais do que
sinto que é certo dentro de mim, mesmo que não seja para fora.
Mesmo
a questão da parentalidade positiva, acaba por ser uma dessas
influências externas, uma imposição, um exagero, apesar de ser baseada num
estilo parental já mais do que cientificamente validado, reconheço que hoje em
dia é too much, mas talvez seja too much porque
houve, de um modo geral, até agora, muita falta de alguns pilares
básicos que a disciplina positiva defende. É sempre preciso uma fase
de exagero antes de haver uma revolução, e oxalá, isto que agora é novidade
("o quê? pegar ao colo numa birra? considerar os sentimentos da criança?)
seja uma coisa absolutamente normal no futuro.
Agora
ando mais calma nisso (no estudo e aplicação da parentalidade positiva),
porque dei por mim a cair novamente no erro do exagero e da
sobre-informação. As bases da disciplina positiva, no fundo, é
o que a intuição normalmente me diz: acolhe; mostra limites, sim, não faças
tudo o que ela quer, não, mas acolhe. Acolhe, sobretudo, valida. Mas o
problema que começo a ver na parentalidade positiva e no cair no excesso de
informação - e tudo isto, claro, ampliado pelas redes sociais - é que começam
os scripts, começam os "lista de coisas que nunca deve fazer e
os "as 8 coisas que não são normais". E quando começam a pôr
as coisas assim nesse tipo de caixinha, eu salto fora.
A
minha caixinha na maternidade, e a plenitude e propósito que encontro nela é
essencialmente: conexão. Conexão e ela saber que eu estou lá, que
estarei sempre lá, mesmo não estando fisicamente a todos os momentos; que estou
lá mesmo quando ela se "porta mal", sobretudo nesses momentos! E isto
é transversal, quer passemos um domingo inteiro a brincar no sofá, quer eu a
deixe ver 1h de desenhos animados, quer o lanche seja pão integral com leite
sem lactose ou uma taça de estrelitas, quer eu lhe dê 100% de atenção, quer eu
lhe diga "vá, agora vai lá brincar um bocadinho que eu preciso
descansar". Há sempre um "amo-te na mesma, amo-te
sempre" implícito, e isso é o incondicional da coisa.
Da
mesma forma, detesto e evito ao máximo as comparações, pois acredito mesmo que
cada criança é um ser único, e que as comparações tendem a ser prejudiciais,
mesmo sem esse intuito inicial.
Reparenting Myself Through Her
O
capítulo infância na minha vida sempre foi o mais sensível.
Foi um tema que fui deixando por debaixo de todas as camadas possíveis e
imaginárias, sem nunca me ter dedicado muito a perceber o motivo disso, e de me
sentir triste e revoltada por essa tristeza associada à minha infância. Nunca
consegui perceber bem o que me tinha faltado, porque olhando de uma forma
objetiva, realmente nunca me faltou nada. De uma forma objetiva e superficial
e do que me lembro, que é muito pouco.
Tem
sido agora, que sou mãe, que tenho desembrulhado todas essas
camadas. Tudo o que vejo como essencial dar-lhe e que nunca recebi,
tudo o que vejo como básico e que não tive.
Isto
não é de forma alguma uma culpabilização direta ou querer entrar no papel de
vítima - já estive nesse lugar, já aceito que por vezes me coloco nesse lugar,
e sei sair dele também. É mais uma espécie de despertar. Uma série
de momentos "aha!". Uma série de coisas que, de repente, através
dela, percebi, e que estou a integrar.
Estes
últimos 3 anos têm sido um processo de ser mãe também de mim mesma. Muitas vezes coloco-me na posição dela. Se fosse
eu, a Cláudia pequena, o que gostaria que lhe tivessem dito, perguntado ou
feito? E é isso mesmo que faço. O que eu precisava para me ter sentido
acolhida? Para não me sentir um fardo? Para sentir que o que sentia não
importava (como se alguém alguma vez me tivesse perguntado ou se importado com
isso). É essa sensação generalizada de abandono emocional que quero evitar ao
máximo que ela sinta. Sentirá outras coisas, talvez, falharei noutras, com
certeza, mas nessa estou demasiado consciente em não falhar. E fazê-lo
também me dá um enorme senso de propósito e de realização no papel de
mãe. E vai, lá está, muito à génese do sentir que é o que
tenho de fazer, e não seguir um livro de instruções do que se deve fazer.
E,
sobretudo, uma questão de fundo, que é definitivamente um tema na minha vida:
eu falaria com ela, como às vezes falo para mim própria? Nunca! Se eu evito ao
máximo discursos negativos e em nada construtivos para com ela, se eu realmente
sou gentle com ela e com os sentimentos nela, porque sou tão má para mim
mesma, porque digo coisas tão más a mim mesma, porque exijo tanto de mim mesma?
Resumindo - essência, conexão, felicidade, porto
seguro, intuição
O
que é certo é que posso estar a fazer tudo mal e admito perfeitamente essa
hipótese. Mas educo com base no sentir, com base na minha intuição do
que é certo fazer a determinado momento, e sempre com a consciência de que
nenhuma de nós é responsável pela felicidade da outra... Mas que, certamente,
indubitavelmente, eu estarei sempre, mas sempre mesmo, para ela sempre que
precisar, pedir ou quiser, como um porto seguro, onde ela poderá sentir-se
conectada e livre para ser o que é na essência dela.
Sem comentários:
Enviar um comentário